Wednesday, June 07, 2006

Mente além-mar

Navegando pelo profundo
Atravesso mares e marés
Sigo a correnteza do insano
Temendo que me tirem o que eu amo
Julgado louco de um mundo normal
Habitado por habitantes que habitam o real
Mas também aceitam dólar
Porém não são pedintes
Não passam de ouvintes com a mente bloqueada
População alienada
Que não canta e não dança por si
Só participam de peças teatrais
Fantoches expostos de uma maneira ridícula
Com tarjas nos olhos e um sorriso marcado
Não enxergam, não ouvem, não sentem...
Mas ainda assim são habitantes do “mundo normal”
Do qual não faço parte e aos seus olhos sou assim
Louco, insano, desvairado sem nenhum plano
Simplesmente por sonhar, cantar e dançar quando quero
Sorrir, abrir a boca, me movimentar sem ligar para o Clero
Será que sou louco?
Talvez até seja...
Se aos olhos do mundo sou assim
Habitantes alienados, não tenham pena de mim!
Pois meus pensamentos eu sempre sigo
Eu canto, eu danço, eu penso, eu vivo!

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